Pouco importa se são qualidades ou defeitos. Quando te olho, me aprofundo nas esperanças.
É nítido. É claro.
Tão visível quanto o tato. Quando te vejo, meus olhos refletem minha alegria.
Um dia cheguei a pensar que a verdade entrara em extinção. A verdade do homem. Do homem em si.
A verdade que procuro já não acho mais por aí.
- Exceto quando te olho.
A verdade que procuro, encontrei.
Encontrei sem procurar.
Encontrei sem esperar. E sendo assim, vou dizer que não encontrei, pois não procurei – descobri.
Quando te olho, meu peito é lavrado por uma inundação de paz. Meu corpo entra em colapso de alegria.
Isso até parece paixão. E pode até ser. Pois mesmo que não fosse, ainda seria assim. Atordoante.
Parei, respirei. Te olhei.
Me encontrei.
Encontrei.
Descobri.
Viajei. Viajei no teu olhar. Na tua verdade. A verdade simplória e grandiosa. Atordoante.
Pouco importa se são qualidades ou defeitos. O que a tua verdade exala é a verdade que me cala. Me acalma.
Atordoante.
A tua verdade, é aquela que procurei. Talvez até melhor do que pensei.
-
Sim, infelizmente eu também possuo sentimentos.
Que seja. Este texto teve uma inspiração.
Eu o fiz, e gostei muito. Veio do meu coração. Inteiramente dele.
Sem mais.
