Todos os texto redigidos neste blog, são da autoria de Gabrielle Stuque.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Descuido



Sentada sozinha rodeada pelo vento que balançava cada fio daquele pálido rosto
Chorando sozinha rodeada pela tristeza que paralisava cada canto daquele coração
Aos prantos, sozinha, rodeada pela angustia que fazia cair cada lagrima daqueles claros olhos,
Se perguntando qual foi o momento em que capotou na curva, sem perceber

Jogada, no canto, sozinha, rodeada pelo vento e o silencio
O silencio que calava qualquer possibilidade de estabilidade da tal felicidade naquele lugar
A felicidade que se foi, e não se despediu
Que partiu, mas ninguém viu,
Ninguém viu, nem mais verá...

Em qual curva perdeu o equilíbrio,
Onde estava o equilíbrio para impedir o capotamento?

Sentada sozinha  chorava aos prantos com o vento, o vento que balançava cada fio de cabelo daquele pálido rosto que era lavado pelas lagrimas de tristeza no momento em que a felicidade se foi e ninguém percebeu... Ela perdeu o equilíbrio, não viu a curva, e não agüentou... Capotou...

Perdida, sozinha, com o vento o silencio e mais ninguém...
A felicidade partiu, e ninguém viu...
Por um misero descuido sumiu, se foi, partiu...

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