Sentada sozinha rodeada pelo vento que balançava cada fio
daquele pálido rosto
Chorando sozinha rodeada pela tristeza que paralisava cada
canto daquele coração
Aos prantos, sozinha, rodeada pela angustia que fazia cair cada
lagrima daqueles claros olhos,
Se perguntando qual foi o momento em que capotou na curva,
sem perceber
Jogada, no canto, sozinha, rodeada pelo vento e o silencio
O silencio que calava qualquer possibilidade de estabilidade
da tal felicidade naquele lugar
A felicidade que se foi, e não se despediu
Que partiu, mas ninguém viu,
Ninguém viu, nem mais verá...
Em qual curva perdeu o equilíbrio,
Onde estava o equilíbrio para impedir o capotamento?
Sentada sozinha chorava aos prantos com o vento, o vento que
balançava cada fio de cabelo daquele pálido rosto que era lavado pelas lagrimas
de tristeza no momento em que a felicidade se foi e ninguém percebeu... Ela
perdeu o equilíbrio, não viu a curva, e não agüentou... Capotou...
Perdida, sozinha, com o vento o silencio e mais ninguém...
A felicidade partiu, e ninguém viu...
Por um misero descuido sumiu, se foi, partiu...
Por um misero descuido sumiu, se foi, partiu...